terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A palavra plural “vidas” reafirma a reencarnação?


Um espírita argumentou que a palavra “vida” no hebraico é plural e, por isso, a doutrina da reencarnação seria bíblica. Isso é verdade? Há outros argumentos mencionados por ele e gostaria que me ajudasse…

Introdução
Severino Celestino da Silva tem argumentado fortemente a favor do espiritismo sem considerar a opinião bíblica sobre a natureza humana. A seguir mencionarei alguns dos argumentos dele com as devidas respostas bíblicas para tais afirmações.
Você verá que a doutrina da reencarnação não é bíblica e, portanto, originou-se na mente de outro autor – aquele chamado “príncipe das trevas”, em quem não há verdade (Jo 8:44).
Inicialmente recomendo que todo espírita leia o livro “Por Que Não Sou Mais Espírita”, de Maurício Braga (Casa Publicadora Brasileira – www.cpb.com.br). Esse advogado foi professor kardecista e seu contato com a Bíblia o fez rejeitar definitivamente o espiritismo.
O amigo espírita também poderá acessar no blog do programa (www.novotempo.com/namiradaverdade) a série de nove estudos que preparei sobre o assunto. Basta digitar no campo “Busca” a palavra “espiritismo”.
As variantes nas traduções bíblicas
Em um programa de TV Silva citou as diferentes traduções para o Salmo 19:8, por exemplo, para provar que as versões da Bíblia não são “confiáveis”. Ele desconsiderou que a variação de uma tradução para a outra não necessariamente contradiz a ideia central do texto e, que uma mesma palavra pode ter significados sinônimos.
Qualquer pessoa pode saber que os tradutores não traduzem a Bíblia para se contradizerem ou mostrarem quem é o melhor. As várias traduções da Bíblia existem para nos mostrar que a mesma ideia contida no texto pode ser apresentada de diferentes palavras e/ou formas de linguagem.
Foram tantas as aberrações sugeridas por Severino Silva que alguém pode pensar que todos erraram e que só ele e um professor ou outro de hebraico sabem da verdade sobre a correta tradução bíblica…
Ele disse que tem 22 Bíblias traduzidas para o português, mas, não parece que tenha dedicado tempo em estudá-las de forma coerente como Jesus, que ensinou em Lucas 24:27, 44 a doutrina da ressurreição e não a reencarnação. Afinal, ele ressuscitou e não “reencarnou”. E isso deveria nos dizer muito sobre no que realmente os judeus acreditavam!
As “contradições” que Silva encontrou nas traduções bíblicas são o resultado dos pressupostos espíritas dele e não da verdade dos fatos.
A natureza humana
Ao tratar do assunto “vida após a morte” ele esbarra num fato primordial: o de que o Hebreu via a natureza humana como sendo holística. Textos como Gênesis 2:7, Salmo 6:5, 13:3, 115:17 e 1 Tessalonicenses 5:23 nos mostram que na visão veterotestamentária (e neotestamentária, no caso da primeira carta a Timóteo) não há espaço para a “imortalidade da alma” fora do corpo.
Consequentemente, os Hebreus – em momento algum – escreveriam sobre a reencarnação, doutrina estranha à Bíblia e a toda base filosófica holística sobre a qual ela se encontra.
Os hebraístas têm consenso quanto a isso. Não é uma ideia minha.
Isso em si derruba toda a tese de Silva. Ainda mais se levarmos em conta que Elias “não precisou ser reencarnado” para atingir uma plenitude espiritual, pelo fato de ele ter ido vivo para o Céu (2Rs 2:1-18).
A Bíblia nega que Elias tenha “reencarnado em João Batista” e nos leva a questionarmos a veracidade do espiritismo no seguinte ponto: se a reencarnação existe, por que apenas Enoque (Gn 5:24) Moisés (Jd 1:9) e Elias (2Rs 2:1-18) teriam ido para o Céu (e chegado a um alto nível espiritual) sem terem reencarnado como “os demais” seres humanos?
Silva terá de responder a essa questão e provar que a mentalidade hebraica fazia separação entre a “alma” e o corpo, se quiser que o espiritismo seja verdadeiro (espero que ele não cite Gn 35:18 e 1Rs 17:21, 22, pois, a palavra “alma” empregada não significa o que ele quer ela signifique)
Ele também precisará provar que todos os textos contra o espiritismo foram mal traduzidos (como, por exemplo, Lv 19:31; Dt 18:10-14).
A palavra “vida” no hebraico
O argumento de que “vida” no hebraico pode ser traduzida por “vidas” não apóia a doutrina da reencarnação, pois, como vimos, a compreensão hebraica sobre a natureza humana (holismo) não se harmoniza com a doutrina espírita.
Sobre a pluralidade do termo “vida”, assim se expressou o erudito Stanley M. Horton:
“… Comentários mais antigos aceitam o plural hebraico, “fôlego de vidas”, e entendem que se refere à vida animal e intelectual, ou à física e espiritual. A Bíblia revela, de fato, que o espírito do próprio homem provém de Deus e voltará para Ele (Eclesiastes 12.7; Lucas 23.46; ver também João 19.30 onde Jesus entregou seu espírito). Outros trechos também enfatizam que Deus é a origem da vida e que o seu Espírito a produz (Jó 27.3;33.4). Se Ele a retirasse, toda a vida chegaria ao fim (Jó 34.14,15). Mesmo assim, possuir “fôlego de vida” é atribuída a todos quantos morreram no Dilúvio (Gênesis 6.17;7.22), bem como a todos os animais que entraram na arca (Gênesis 7.15). Sendo assim, uma atitude mais lógica reconhece que o plural hebraico não fala aqui de tipos diferentes de vida.
“No Hebraico, o plural é freqüentemente usado para representar plenitude, ou algo que flui. (Água sempre está no plural em Hebraico). É usado, também, para alguma coisa que revela muitos aspectos ou expressões. (As palavras face e céu também estão sempre no plural em Hebraico). A atenção em Gênesis 2.7, portanto, não recai no tipo de vida tanto quanto na origem da vida. O “fôlego de vida” pode simplesmente significar o fôlego ou Espírito de Deus que produz a vida, que dá ao homem seu “fôlego vital” ou sua “faculdade da vida”…” (“O que a Bíblia Diz Sobre o Espírito Santo”. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1993, p. 12. Grifos acrescentados.)
Além disso, Hebreus 9:27 prova definitivamente que “vidas” no hebraico não se refere a diferentes tipos de vida. O judeu que escreveu o texto também compreendia a natureza humana como sendo um todo inseparável (holística) e, por isso, escreveu:
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”
O texto afirma que o ser humano morre apenas uma vez (há casos especiais como o de Apocalipse 1:7). Se morre “uma vez”, não pode vir a reencarnar e ter “vidas”.
Conclusão
Como cristãos preferimos aceitar a tradução de Isaías 8:19, 20 que nos mostra ser o espiritismo (veja: não o espírita) obra do engano:
“Quando disserem a vocês: “Procurem um médium ou alguém que consulte os espíritos e murmure encanta­mentos, pois todos recorrem a seus deuses e aos mortos em favor dos vivos”, respondam: “À lei e aos mandamentos!” Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz!” (Nova Versão Internacional).
Esse texto deixa clara a existência de uma tensão entre a Bíblia e o espiritismo. Sendo que duas coisas contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, a razão nos diz que devemos aceitar um (a Bíblia) e rejeitar o outro (o espiritismo).
Com isso finalizo tal exposição deixando a Silva a responsabilidade de “provar” que, filosoficamente, duas coisas opostas são verdadeiras.
[Postarei esta resposta no blog para que outros tenham acesso a ela. Obrigado por me escrever!]
Um abraço e conte comigo sempre,
Leandro Quadros.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Quem deu os Dez Mandamentos a Moisés?


Quem deu os Dez Mandamentos a Moisés? Deus Pai ou Deus Filho (Jesus Cristo)? F.M.
As declarações a seguir, da escritora cristã Ellen G. White, nos ajudam na compreensão dessa questão: "O Pai e o Filho, acompanhados por uma multidão de anjos, estavam presentes no monte. ... Cristo não somente foi o guia dos hebreus no deserto - o Anjo em quem estava o nome de Jeová, e que, velado na coluna de nuvem, ia diante das hostes - mas foi também Ele que deu a Israel a lei. Por entre a tremenda glória do Sinai, Cristo declarou aos ouvidos de todo o povo os dez preceitos da lei de Seu Pai. Foi Ele que deu a Moisés a lei gravada em tábuas de pedra. Ainda mais: Cristo é chamado o Verbo de Deus (João 1:1-3). É assim chamado porque Deus deu Suas revelações ao homem em todos os tempos por meio de Cristo" (Patriarcas e Profetas, p. 339, 366).          
Os Dez Mandamentos foram criados por Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Porém, sendo Deus Filho (Jesus Cristo) o representante do Pai, o "mediador entre Deus e os homens" (1 Timóteo 2:5), com certeza, foi Ele quem entregou a Lei dos Dez Mandamentos. Era o Salvador quem falava às pessoas acerca das orientações e reivindicações de Deus.          
Os Dez Mandamentos são princípios eternos e imutáveis (ver Mateus 5:17-19), pois se aplicam às pessoas de todas as épocas. Com eles Deus quer nos proteger das consequências do pecado bem como nos alertar quanto à terribilidade do pecado. Cabe a cada um de nós, ao examinar a Palavra de Deus (Êxodo 20), aceitar a vontade dEle para a nossa vida e, pela graça de Cristo e atuação do Espírito Santo, obedecer por amor (João 14:15). Jesus obedeceu ao Pai; devemos fazer o mesmo (João 15:10).            
Está você disposto(a) a fazer de Deus o Senhor de Sua vida, aceitando Sua Lei e guardando-a no coração?

Vício pode depender do indivíduo, e não da substância

Vícios e dependência
Uma nova descoberta sobre o papel do neurotransmissor dopamina no sistema de recompensa do cérebro poderá ajudar a compreender melhor os problemas de compulsão associados a dependência e a diversos distúrbios psiquiátricos.
O estudo, feito por cientistas das universidades de Michigan e de Washington, nos Estados Unidos, concluiu que, ao contrário do que se estimava, diferenças nos tipos de resposta a estímulos ambientais entre indivíduos podem influenciar padrões químicos no cérebro relacionados à recompensa.
Segundo os pesquisadores, a maior compreensão dessas diferenças poderá levar ao desenvolvimento de novos tratamentos e de formas de prevenção para o comportamento compulsivo.
Os resultados da pesquisa foram publicados nesta quinta-feira no site da Nature e sairão em breve na edição impressa da revista.
Função da dopamina
"Conseguimos responder a uma antiga dúvida sobre qual é o papel da dopamina no sistema de recompensa", disse Shelly Flagel, da Universidade de Michigan, primeira autora do artigo.
Os cientistas usaram uma variação de um experimento clássico, no qual um rato aprende a associar uma alavanca com a obtenção de uma recompensa, no caso, comida.
No novo estudo, os animais não precisavam pressionar a alavanca, uma vez que os cientistas estavam testando a importância do mecanismo como sinal do surgimento de comida.
O que não se sabia era se dopamina liberada no cérebro dos ratos estava relacionada à alavanca como previsão do surgimento de comida ou se a liberação do transmissor já se daria apenas pela visão da alavanca.
Depende do indivíduo
A resposta, segundo o estudo, depende do tipo de rato em questão, ou do tipo de indivíduo.
"Algumas pessoas veem um cartaz de uma sorveteria e para elas é apenas isso: um simples sinal de que há uma sorveteria por perto. Mas outras têm uma reação forte ao sinal, uma associação tão intensa com os sorvetes que os leva a até mesmo sentir o gosto e, frequentemente, a entrar e consumir o produto", disse Shelly.
Os pesquisadores estudaram ratos que foram procriados seletivamente para que tivessem certos traços comportamentais, entre os quais diferentes tendências para drogas viciantes.
O grupo inclinado para as drogas direcionou mais a atenção para a alavanca, enquanto os demais se importaram mais com o local em que a comida aparecia.
Salto de felicidade
Os cientistas mediram as respostas à dopamina no cérebro dos ratos à medida que variavam em frações de segundo.
A análise mostrou que o grupo orientado ao uso de drogas teve um "salto de felicidade" apenas com a visão da alavanca, o que não ocorreu com os demais. Além disso, nesse grupo, o desejo pela alavanca continuou mesmo após a recompensa ter sido removida.
"O estudo ajuda a entender como, em algumas situações, a dopamina amplifica as mensagens do mundo à nossa volta, assumindo um papel importante no controle de comportamentos", disse Huda Akil, outro autor do estudo.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

UM DIA VOCÊ APRENDE

Depois de algum tempo você aprende a sutil diferença
entre segurar uma mão e acorrentar uma alma,

E você aprende que amar não significa apoiar-se
e companhia não quer sempre dizer segurança,

E você começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.

E você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante,
com a graça de adulto,  não a tristeza de uma criança,

E você aprende a construir todas as estradas hoje
porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para planos,
e  futuro tem costume de cair em meio do vôo.

E depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima se você ficar exposto por muito tempo.
Então você planta seu próprio jardim e enfeita sua própria alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que você realmente pode resistir...
que você realmente é forte e que você realmente tem valor
E você aprende e aprende...
com cada adeus, você aprende.

REFLEXÃO


Aprendendo a viver


Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário. 
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz interior.

"Não podemos viver apenas para nós mesmos.
Mil fibras nos conectam com outras pessoas;
e por essas fibras nossas ações vão como causas
e voltam pra nós como efeitos."

(Herman Melville)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ellen White e o Natal

Quando chega o Natal, muitos interrogam: É certo fazermos comemoração do Natal, uma vez que não sabemos nem o dia em que Jesus nasceu? É certo colocarmos uma árvore de Natal na igreja, para alegria das crianças? Ellen White, nesta entrevista, nos orienta a respeito deste assunto. As perguntas são formuladas por nós, mas as respostas são literalmente da pena de Ellen G. White. Veja a fonte no final da entrevista.

Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?
E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”

Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?
E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”

Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?
E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos.

Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?
E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”

Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?
E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”

Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?
E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho.

Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?
E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”

Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482.

FELIZ 2011


Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. 1 Pedro 4:7
É bom chegar ao fim: ao fim de uma semana, ao fim do mês, ao fim do ano. É bom concluir um projeto, como a construção de uma casa, chegar ao fim de um livro e ver como termina a história. É bom chegar ao fim de uma longa viagem.
O livro do Apocalipse conta a história de como começou o conflito entre o bem e o mal e de como esse conflito terminará. No capítulo 12, o profeta descreve a luta de Miguel e os Seus anjos contra o rebelde Satanás e seus anjos, os quais foram derrotados e atirados para a Terra. E os últimos capítulos falam da destruição do mal e do júbilo eterno daqueles que amaram a Deus.
Não posso descrever como serão o novo céu e a nova terra que Deus está preparando. Mas os dois últimos capítulos do Apocalipse nos dão um vislumbre desse lugar maravilhoso. Valerá a pena fazer qualquer sacrifício para estar lá.
Gosto de histórias com final feliz. Em nosso caso, temos uma certeza porque Jesus nos garantiu vencendo o mal. Basta você dizer sim a Jesus para viver feliz eternamente!