terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Quem deu os Dez Mandamentos a Moisés?


Quem deu os Dez Mandamentos a Moisés? Deus Pai ou Deus Filho (Jesus Cristo)? F.M.
As declarações a seguir, da escritora cristã Ellen G. White, nos ajudam na compreensão dessa questão: "O Pai e o Filho, acompanhados por uma multidão de anjos, estavam presentes no monte. ... Cristo não somente foi o guia dos hebreus no deserto - o Anjo em quem estava o nome de Jeová, e que, velado na coluna de nuvem, ia diante das hostes - mas foi também Ele que deu a Israel a lei. Por entre a tremenda glória do Sinai, Cristo declarou aos ouvidos de todo o povo os dez preceitos da lei de Seu Pai. Foi Ele que deu a Moisés a lei gravada em tábuas de pedra. Ainda mais: Cristo é chamado o Verbo de Deus (João 1:1-3). É assim chamado porque Deus deu Suas revelações ao homem em todos os tempos por meio de Cristo" (Patriarcas e Profetas, p. 339, 366).          
Os Dez Mandamentos foram criados por Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Porém, sendo Deus Filho (Jesus Cristo) o representante do Pai, o "mediador entre Deus e os homens" (1 Timóteo 2:5), com certeza, foi Ele quem entregou a Lei dos Dez Mandamentos. Era o Salvador quem falava às pessoas acerca das orientações e reivindicações de Deus.          
Os Dez Mandamentos são princípios eternos e imutáveis (ver Mateus 5:17-19), pois se aplicam às pessoas de todas as épocas. Com eles Deus quer nos proteger das consequências do pecado bem como nos alertar quanto à terribilidade do pecado. Cabe a cada um de nós, ao examinar a Palavra de Deus (Êxodo 20), aceitar a vontade dEle para a nossa vida e, pela graça de Cristo e atuação do Espírito Santo, obedecer por amor (João 14:15). Jesus obedeceu ao Pai; devemos fazer o mesmo (João 15:10).            
Está você disposto(a) a fazer de Deus o Senhor de Sua vida, aceitando Sua Lei e guardando-a no coração?

Vício pode depender do indivíduo, e não da substância

Vícios e dependência
Uma nova descoberta sobre o papel do neurotransmissor dopamina no sistema de recompensa do cérebro poderá ajudar a compreender melhor os problemas de compulsão associados a dependência e a diversos distúrbios psiquiátricos.
O estudo, feito por cientistas das universidades de Michigan e de Washington, nos Estados Unidos, concluiu que, ao contrário do que se estimava, diferenças nos tipos de resposta a estímulos ambientais entre indivíduos podem influenciar padrões químicos no cérebro relacionados à recompensa.
Segundo os pesquisadores, a maior compreensão dessas diferenças poderá levar ao desenvolvimento de novos tratamentos e de formas de prevenção para o comportamento compulsivo.
Os resultados da pesquisa foram publicados nesta quinta-feira no site da Nature e sairão em breve na edição impressa da revista.
Função da dopamina
"Conseguimos responder a uma antiga dúvida sobre qual é o papel da dopamina no sistema de recompensa", disse Shelly Flagel, da Universidade de Michigan, primeira autora do artigo.
Os cientistas usaram uma variação de um experimento clássico, no qual um rato aprende a associar uma alavanca com a obtenção de uma recompensa, no caso, comida.
No novo estudo, os animais não precisavam pressionar a alavanca, uma vez que os cientistas estavam testando a importância do mecanismo como sinal do surgimento de comida.
O que não se sabia era se dopamina liberada no cérebro dos ratos estava relacionada à alavanca como previsão do surgimento de comida ou se a liberação do transmissor já se daria apenas pela visão da alavanca.
Depende do indivíduo
A resposta, segundo o estudo, depende do tipo de rato em questão, ou do tipo de indivíduo.
"Algumas pessoas veem um cartaz de uma sorveteria e para elas é apenas isso: um simples sinal de que há uma sorveteria por perto. Mas outras têm uma reação forte ao sinal, uma associação tão intensa com os sorvetes que os leva a até mesmo sentir o gosto e, frequentemente, a entrar e consumir o produto", disse Shelly.
Os pesquisadores estudaram ratos que foram procriados seletivamente para que tivessem certos traços comportamentais, entre os quais diferentes tendências para drogas viciantes.
O grupo inclinado para as drogas direcionou mais a atenção para a alavanca, enquanto os demais se importaram mais com o local em que a comida aparecia.
Salto de felicidade
Os cientistas mediram as respostas à dopamina no cérebro dos ratos à medida que variavam em frações de segundo.
A análise mostrou que o grupo orientado ao uso de drogas teve um "salto de felicidade" apenas com a visão da alavanca, o que não ocorreu com os demais. Além disso, nesse grupo, o desejo pela alavanca continuou mesmo após a recompensa ter sido removida.
"O estudo ajuda a entender como, em algumas situações, a dopamina amplifica as mensagens do mundo à nossa volta, assumindo um papel importante no controle de comportamentos", disse Huda Akil, outro autor do estudo.